Baldy defende despolitização dos trabalhos da CPI do BNDES

A CPI do BNDES aprovou nesta terça-feira (11) o plano de trabalho do colegiado. Após colocações feitas por Alexandre Baldy (PSDB-GO) e outros deputados, foi excluída da proposta a previsão de realizar audiências com ex-presidentes da instituição de período anterior ao previsto no escopo de investigação da comissão, o que seria inconstitucional. Foi acatado ainda requerimento de convite ao presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, que será o primeiro depoente da CPI.

Baldy defendeu que o relator tirasse do plano de trabalho a proposta de ouvir os ex-presidentes Eleazar de Carvalho e Luiz Carlos Mendonça de Barros, que comandaram o BNDES antes de 2003. Segundo o deputado de Goiás, o período investigado pela CPI vai de 2003 a 2014, conforme previsto no requerimento que pediu a instalação do colegiado. “A insistência em manter esses ex-presidentes como futuros depoentes poderia passar a impressão de que há uma tentativa de politizar os trabalhos.” José Rocha acatou a sugestão e retirou os nomes de Eleazar e Mendonça de Barros.

“É fundamental que não politizemos essa CPI pelo bem do país, e dos nossos trabalhadores e trabalhadoras. Os empréstimos feitos pelo BNDES são de recursos oriundos dos brasileiros e nossa função é fiscalizar isso. Vamos nos atentar ao escopo da CPI e já teremos muito trabalho”, alertou Baldy. De acordo com ele, é um anseio da sociedade saber como os financiamentos da instituição acontecem e de que forma os recursos são empenhados.

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