O deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) defende que o amigo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, seja ouvido o mais rápido possível na CPI que investiga o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). A convocação de Bumlai foi aprovada na última quinta-feira (12) sob protestos e polêmicas provocadas por deputados da base aliada. Baldy argumenta que os deputados petistas querem encerrar a CPI para que não haja mais exposição do tráfico de influência junto ao banco para atender interesses privados e partidários.
“A relação de Bumlai com o ex-presidente pode ter influenciado na concessão de empréstimos junto ao banco, pois existem inúmeros indícios de que Lula realizou tráfico de influência no BNDES. O banco terá um enorme prejuízo com esse negócio e a população brasileira precisa de respostas. O empresário deve ser ouvido o mais rápido, se possível, ainda neste mês”, defende Baldy.
Bumlai fez empréstimo junto ao banco, de maneira supostamente irregular para a construção da Usina São Fernando, no Mato Grosso do Sul. Essa usina estaria próxima da falência. A dívida de Bumlai com os bancos seria de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 300 milhões seriam do BNDES e R$ 81 milhões do Banco do Brasil.
Segundo divulgou o jornal Folha de S. Paulo, o BNDES contornou uma norma interna que o proíbe de conceder empréstimos a empresas cuja falência tenha sido requerida na Justiça e concedeu crédito de R$ 101,5 milhões a Bumlai. As normas do BNDES proíbem empréstimos a empresas nessas condições, para evitar que o banco dê crédito a quem não tem capacidade de pagar.
“Trabalho na CPI para que a verdade venha à tona, pois a população nos cobra respostas e o Erário não pode mais sofrer com o mau uso do dinheiro público. O BNDES deixa de cumprir com o objetivo de apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do Brasil ao privilegiar empresas que possuem amizade com autoridades do Governo Federal. Todos esses fatos devem ser esclarecidos”, afirma.
A CPI já trouxe a público o sobrinho da esposa de Lula, Taiguara Rodrigues, que de pequeno empresário de Santos, tornou-se milionário graças a privilégios obtidos na agência do governo para o comércio exterior realizados, inclusive com dinheiro do BNDES.
O prazo de funcionamento do Colegiado acaba em 4 de dezembro, podendo ser prorrogado por 30, 60 ou 90 dias. Ainda não houve deliberação sobre uma possível prorrogação. A CPI se reúne amanhã (17) para ouvir o empresário Eike Batista, fundador do grupo EBX
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