Valor Econômico destaca ações de Baldy para acelerar o Programa Minha Casa, Minha Vida

O Jornal Valor Econômico destacou, em matéria publicada nesta quarta-feira (24), ações do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, para acelerar o maior programa de habitação do Brasil: o Minha Casa, Minha Vida.

A reportagem informa que o presidente Michel Temer vai remanejar R$ 7 bilhões do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para acelerar a construção e, consequentemente, as contratações do programa.

Ao Valor, Baldy explicou que os recursos que não foram utilizados neste ano para financiamento de programas de infraestrutura serão direcionados para o Minha Casa, Minha Vida.

“Este remanejamento é retirar da infraestrutura que não foi aplicado/contratado em 2018 para aplicar em habitação em 2018. Desejamos buscar recursos para que a construção de moradias no Minha Casa, Minha Vida, em 2018, não pare. O objetivo é gerar empregos e renda, contribuindo para o aquecimento da economia, e entregar moradias às famílias que realmente precisam”, declarou o ministro.

Ainda segundo a matéria, a destinação de recursos do FGTS para construção de moradias no âmbito do MCMV atende às famílias com renda entre R$ 1,8 mil e R$ 9 mil (faixas 1,5, 2 e 3). Para essas faixas de renda, existe uma mescla de financiamento com incentivos em relação às linhas de crédito oferecidas pelo mercado. Porém, quanto maior a renda, menor as vantagens, diz trecho.

Em fevereiro deste ano, diz o veículo, o governo anunciou uma meta de contratações do MCMV de 650 mil unidades, o que demandaria R$ 9,7 bilhões do Orçamento e R$ 63 bilhões do FGTS. Do total de unidades contratadas, 130 mil seriam destinadas para famílias da faixa 1, 70 mil, para faixa 1,5, 400 mil, para faixa 2, e 50 mil, para faixa 3.

“Apesar da restrição fiscal, Baldy considera que não há problemas de orçamento para o faixa 1 em 2018. A chamada faixa 1, que considera famílias com renda até R$ 1,8 mil, é bancada com recursos orçamentários, ou seja, subsídio do governo é praticamente integral. Para este ano, a proposta de Lei Orçamentária Anual previa um orçamento de R$ 5,272 bilhões, segundo levantamento feito pela consultoria do orçamento da Câmara. Para o ano que vem, esse valor recuou para R$ 4,6 bilhões”, sublinha a reportagem.

 

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