O presidente do Progressistas em Goiás, Alexandre Baldy, abordou a questão do Programa Minha Casa, Minha Vida, em artigo publicado no Jornal O Popular nesta quarta-feira (03). Baldy fala sobre a importância de fortalecer o programa, estimular os setores econômicos e não deixar que a crise fiscal impeça que mais brasileiros tenham acesso à moradia digna.
“O Minha Casa, Minha Vida precisa constantemente se aperfeiçoar, se revigorar e estar sempre alicerçado em ações que visam a justiça social, a partir de um viés humanitário”, escreve.
Leia abaixo o artigo na íntegra.
Minha Casa, Minha Vida
O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem um significado extraordinário na história habitacional do país: em uma década permitiu o acesso de mais de 5,5 milhões de famílias à casa própria e fomentou o interesse do setor privado por moradias populares.
Na última semana, o MCMV completou 10 anos de existência com um histórico de grandes conquistas, como atesta o número acima, porém com muito a avançar. Os primeiros passos passam por fortalecer o programa, estimular os setores econômicos e não deixar que a crise fiscal impeça que mais brasileiros tenham acesso à moradia digna.
O Minha Casa, Minha Vida precisa constantemente se aperfeiçoar, se revigorar e estar alicerçado em ações que visam a justiça social, a partir de um viés humanitário. Nesse sentido, avalio que cumpriu bem o seu papel nos últimos doze meses, com a retomada de obras, desburocratização de processos e ampliação do número de contratações.
E é assim que tem de ser tocado, por meio de uma agenda positiva, que mantenha a confiança com a sociedade e que tenha como principal objetivo honrar compromissos e estabelecer metas.
O Brasil possui milhares de brasileiros sem teto. São pais e mães de família que moram de aluguel ou que vivem em situação de favor. Entre novembro de 2017 e dezembro de 2018, 60 mil empreendimentos foram retomados por todo o Brasil, de 90 mil unidades habitacionais com obras paralisadas. Uma média de 1300 casas entregues por dia em todas as faixas do Minha Casa, Minha Vida no período. Mas a demanda é muito mais ampla.
Em Goiás, no período em que comandei o Ministério das Cidades, 2017 e 2018, tive a alegria de solucionar entraves e realizar grandes entregas, como em Anápolis, com o Residencial Colorado I e II; Goiânia com o Residencial Nelson Mandela e Jardins do Cerrado; e Aparecida de Goiânia com o Residencial Buriti Sereno.
Ao retomar obras por todo o Brasil, o programa, que é o maior na área de habitação do país, gera centenas de novos postos de trabalho e aquece a economia. Esse é o caminho. As metas relacionadas à diminuição do déficit habitacional e à qualidade de vida dos cidadãos devem permear todas as ações do Minha Casa, Minha Vida. Não se pode permitir que famílias continuem a viver em situação de favor e em condições subumanas. Todos têm direito à moradia digna.
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