Biografia

Alexandre Baldy de Sant’Anna Braga é casado com Luana Limírio Gonçalves Braga e tem dois filhos, Alexandre Filho e Cléo.
Nascido em 1980 na capital goiana, caçula do procurador de Justiça Joel Sant’Anna Braga e Eulina Baldy de Sant’Anna, de quem herdou o interesse pelas causas sociais.

Juventude de Alexandre Baldy

Desde pequeno se interessou por esportes. Jogou durante oito anos como goleiro, nas categorias de base do Goiás Esporte Clube.
Formou-se em Direito pela PUC Goiás, mas logo cedo, aos 18 anos, se dedicou à vida de empreendedor, comandando hoje várias empresas.
Baldy militou em diversos segmentos de representação do setor produtivo, como Acieg Jovem, Associação de Jovens Empresários e Lide.

Exemplo familiar

Com o pai, Baldy recebeu um exemplo na área de filantropia e tem em Goiás o legado de um trabalho incansável na recuperação e integração de menores em situação de risco. Ajudou várias instituições e fundou abrigos para receber esses jovens. No início dos anos 90, era o braço direito do Poder Público na área social, ajudando assim a criar uma das maiores referências nacionais no segmento, a Fundação Pró-Jovem, transformada hoje em Fundação Pró-Cerrado.

Com o pai, doutor Joel, Alexandre Baldy aprendeu que ajudar o próximo é uma missão imposta a cada um que vem a esse mundo. Atualmente, uma das principais bandeiras de seu mandato é a geração de novos postos de trabalho. Segundo ele, o melhor trabalho social é o emprego, mas a filantropia também pode realizar milagres.

Escolhido secretário de Indústria e Comércio

Em 2011, o então empresário recebeu convite do governador Marconi Perillo para assumir a Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), onde desenvolveu um trabalho que levou Goiás a bater recordes de crescimento, com a atração de R$ 31 bilhões em investimentos e geração de mais de 210 mil empregos. O jovem goiano também comandou importantes investimentos frente à secretaria, como os do Centro de Convenções de Anápolis e o do novo Autódromo de Goiânia. Foi na gestão de Alexandre Baldy que foi criado o VV Empresarial, espaço físico criado junto com todos os órgãos responsáveis para atendimento ao empresário para a abertura de empresas. O tempo de abertura de uma pequena ou média empresa foi reduzido de 40 dias para 24 horas, as certidões eram emitidas online. Em Goiás, foram capacitadas mais de 150 mil empresas, com o curso plano de negócios para empreendedores e palestras. Foi liberado mais de R$ 190 milhões em financiamento para a MPE com juros subsidiados. Foi reduzido em 50% as taxas de juros e 100% do financiamento passou a ser depositado na conta do empresário, onde ele escolhia a melhor forma de investir em seu negócios.

Eleito deputado Federal

A experiência na administração pública levou a traçar novos caminhos na política e em 2014 foi eleito deputado federal pelo PSDB com 107.544 mil votos.

Em seu primeiro mandato, o deputado Alexandre Baldy estreou na respeitada lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. A lista elenca os 100 parlamentares que fazem parte do processo decisório do Poder Legislativo.

Aos 37 anos, tem se destacado em Brasília como um político gestor, relatando matérias importantes para o cenário econômico do País, como a repatriação de recursos provenientes do exterior e a convalidação dos incentivos fiscais, que interfere diretamente na organização financeira dos Estados, tendo atuação consagrada voltada à pauta econômica.

Na Câmara dos Deputados, Alexandre Baldy tem alguns projetos de sua autoria que ganharam destaque, como o Projeto de Lei 7671/2017 que garante que os agricultores goianos também tenham o direito de abatimento de até 85% de suas dívidas contraídas de crédito rural com o Banco do Brasil, adquiridos pelo FCO, benefício hoje concedido em lei somente para os estados do Norte e Nordeste.

Outro projeto limita a concessão de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por países estrangeiros. Segundo Baldy, durante o governo petista foi visto um grande volume de dinheiro investido em outros países, enquanto deveriam ser apostados no crescimento e desenvolvimento do Brasil.

Alexandre Baldy também conseguiu com que uma de suas propostas fosse aprovada em Plenário. O projeto de Lei 2296/15 que limita o uso que o governo federal faz do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e redistribui os lucros do fundo aos trabalhadores, passou pela aprovação da maioria dos 513 deputados. O texto, que aguarda parecer no Senado, determina que governo só poderá usar até 30% do lucro líquido para financiar obras de moradia popular e saneamento básico e deverá redistribuir aos trabalhadores o restante da parcela que ultrapassar 10% ou 15% dos ativos. “O objetivo do FGTS é beneficiar o trabalhador, portanto nada mais justo que esse dinheiro ser revertido a ele”, afirma Baldy.

Especialista em BNDES

A atuação do parlamentar goiano foi reconhecida enquanto subrelator na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alexandre Baldy apontou desequilíbrios econômicos entre o banco e o tesouro nacional. Seu relatório parcial pediu o indiciamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, Taiguara Rodrigues e do então presidente do banco Luciano Coutinho não foi aprovado pelos parlamentares integrantes do Colegiado, no entanto, foi entregue ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, que hoje executam ações que coincidem com os fatos apontados por Baldy durante os trabalhos do colegiado.

Dedicado à pauta econômica 

Como articulador e negociador, Alexandre Baldy teve forte atuação em Plenário ao relatar matérias econômicas. Ao relatar a segunda etapa da repatriação de recursos provenientes do exterior, Baldy construiu consenso para que a matéria fosse aprovada pelos pares. Em seu texto da segunda fase do programa de Repatriação de Recursos (Regime especial de regularização cambial e tributária – RERCT), Baldy garantiu a distribuição de recursos de forma mais justa e igualitária aos Estados e Municípios.

Ainda em Plenário ele também relatou o Projeto de Lei de Convalidação dos Incentivos Fiscais, aprovado Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Michel Temer em agosto, garante a continuidade dos benefícios fiscais já concedidos pelos Estados e o Distrito Federal e cria regras mais flexíveis para a concessão de novos incentivos. Em Goiás, a proposta protegeu a manutenção de cerca de 400 mil empregos.

Alexandre Baldy também relatou o Projeto de Lei que aumenta o poder de Banco Central do Brasil (BACEN) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em investigações de bancos e empresas por infrações administrativas e em irregularidades em operações no mercado financeiro. O texto fortalece a supervisão e fiscalização do sistema financeiro nacional, dando mais transparência aos atos praticados pelos bancos e instituições financeiras, sendo mais uma ferramenta no combate a ações ilícitas e corrupção nas instituições públicas e privadas.

Em 2016, deixou o PSDB filiou-se ao PTN, atual Podemos, o qual foi líder por 8 meses, coordenando uma bancada de 13 deputados. EM 20 de novembro de 2017 foi desfiliado do Podemos e cotado para assumir o cargo de ministro das Cidades do governo do presidente Michel Temer.

Foi presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados de 05/2015 a 02/2017 e presidente da Comissão Especial do Regime Penitenciário de Segurança Máxima.

Foi coordenador da da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético e articulou a construção da lei do RenovaBio.

Ministro das Cidades

A convite do então presidente Michel Temer, em novembro de 2017, Baldy assumiu o Ministério das Cidades. Sob sua gestão estavam as Secretarias Nacionais de Saneamento Ambiental, Habitação, Desenvolvimento Urbano, Mobilidade Urbana, além do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Uma das marcas de Alexandre Baldy enquanto ministro  foi a retomada de obras nas áreas de competência do ministério em todo o Brasil. Baldy deu uma nova cara ao programa Minha Casa Minha Vida, ao dar prioridade na retirada das famílias que moravam em áreas de risco e calamidades para uma moradia digna, dar mais celeridade à construção dos residenciais, além de destinar 6% do orçamento previsto para a realização de um residencial para construção de escolas e creches dentro dos condomínios. Baldy foi o ministro que entregou aproximadamente 1.200 casas por dia durante toda a sua gestão. A área de Saneamento obteve recorde de investimentos, com o direcionamento de mais de R$ 6 Bi. Projetos de Mobilidade importantes foram destravados Brasil a fora, como o metrô de Salvador, BRTs de Goiás, Fortaleza, Teresina, Rio de Janeiro. Projetos de contenção de encostas realizados, hoje trazem mais segurança a diversas famílias, além da entrega do título de Regularização Fundiária, que confere ao proprietário do imóvel o direito legal de seu bem. Na área de Trânsito, a modernização ganhou força com as versões da Carteira Nacional de Habilitação e o documento CRLV digitais. “A minha gestão não é de Governo e sim de Estado. O Brasil não acaba em 31/12/18. Assim pauto o meu trabalho.”

Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo

O Governador eleito de São Paulo, João Doria, convidou Baldy para conduzir a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) em dezembro de 2018, cargo o qual ele assumiu em 1º de janeiro de 2019. A STM tem a gestão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Sob a gestão de Baldy está a locomoção de cerca de 10 milhões de passageiros por dia em todo o Estado de São Paulo.